Um homem passa pacificamente seus dias no hospital, sem muitas preocupações. Está internado há algum tempo mas essa condição parece-lhe a melhor forma de viver a sua vida, a salvo de tudo e de todos, sem responsabilidades e problemas de qualquer espécie. É muito bom estar lá e mesmo que alguns de seus companheiros de ala se sintam presos, para eles ele também pode se sentir livre como em nenhum outro lugar. Essa preciosa rotina funciona sem problemas até que uma nova pessoa seja admitida na mesma enfermaria. Ela é uma companheira inquieta, raivosa, não aceita nada dessa condição, principalmente as regras não escritas. Ela não está disposta a esperar, quer sair daquele lugar melhor ou pior. Ela quer viver como deve ou morrer, como acontece com quem acaba ali. Ele é dominado por essa fúria, primeiro tentando se defender e depois aceitando algo incompreensível. Esse encontro o ajudará a aceitar que se você escolher encarar verdadeiramente seu coração e suas emoções, não haverá reparo possível.